domingo, 13 de junho de 2010

Livro: Lolita

Esse livro traz o ápice de um sentimento condenado: o amor de um adulto por uma menina. Não posso classificar isso como pedofilia. Não é, realmente. A história se traduz toda em sentimentalismo para quem consegue chegar na essência. Lolita, uma menina de doze/três anos, "ninfeta", que mora apenas com a sua mãe. Um escritor/professor aluga o quarto vago em sua casa e imediatamente se apaixona pela menina. O livro é uma espécie de diário do escritor, um relato daqueles dias em que eles viveram juntos. Ele casa-se com a mãe de Lolita, esta morre e a menina fica sozinha no mundo. O transcorrer dos fatos mostra que de inocente ela não tinha nada. Ao contrário, era muito ardilosa, aproveitadora e manipuladora. O amor louco, obsessivo e doentio faz com que o escritor cometa loucuras. Aliás, sua vida toda era loucura.

Muitas editores rejeitaram o livro e quando ele foi lançado gerou polêmica e foi proibido em alguns países.


"Era Lo, apenas Lo, pela manhã, com suas meias curtas e seu um metro e quarenta e oito centímetros de altura. Era Lola em seus slacks. Era Dolly na escola. Era Dolores quando assinava o seu nome. Mas, em meus braços era sempre Lolita."

Vladimir Nabokov consegue fazer da ficção uma realidade muito diferente da definição de pedofilia.

O livro deu origem a dois filmes, um em 1962 e outro em 1997. Ambos conseguem retratar perfeitamente o livro, sem exageros ou faltas.

Thaís Zimmer Martins

Um comentário:

  1. Poxa.. nunca ouvi falar deste livro...
    fiquei com muita vontade de ler, parece muito bom!

    Parabéns pelo texto e um parabéns a todos pelo blog, está muito bom!

    Luísa Venter da Costa

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